Recentemente, a declaração de
Ellen Page sobre sua sexualidade causou alvoroço no meio cinematográfico.
Porém, convém dizer que a atriz canadense de 26 anos não foi a primeira neste âmbito
a se assumir homossexual para o grande público.
Queen Latifah (Chicago), o nome mais
legal do meio artístico (depois de Shia LaBeouf), declarou em 2012, em uma
parada gay, orgulhosa de estar "no meio de seu povo" e que esperava
para "fazer isso há muito tempo".
O ator norte-americano Zachary
Quinto, que interpreta o comandante Spock em Além da Escuridão – Star Trek, se declarou homossexual displicentemente em uma entrevista sobre o seu trabalho em um
musical que tinha como personagem um gay portador do vírus da AIDS. Quinto
defendeu que como um homem gay, isso o fazia sentir que ainda há muito trabalho
para ser feito sobre os direitos dessa parcela da sociedade.
A atriz Jodie Foster (O Silêncio dos Inocentes) confirmou em
janeiro de 2013, ao receber um prêmio pelo conjunto da obra durante a 70ª
edição do Globo de Ouro, a sua homossexualidade. Foster declarou em seu
discurso: “Espero que vocês não fiquem desapontados por não haver um grande
discurso de saída do armário nesta noite. Já saí do armário uns mil anos atrás,
na Idade da Pedra.”.
E o Magneto, hein? Quem diria?
Sim, ele mesmo. Na verdade, o inglês Ian McKellen (também conhecido por seu
trabalho como Gandalf na trilogia O Senhor
dos Anéis), de 74 anos, disse estar surpreso por seus colegas de trabalho
não saberem da sua orientação sexual desde o começo da sua carreira, uma vez
que assumiu ser gay publicamente em 1988, durante uma entrevista na BBC Radio.
Além dos atores, há uma gama de
outros profissionais dentro do mundo cinematográfico declarados gays, como o
cineasta espanhol Pedro Almodóvar (A Pele
que Habito). Reza a lenda que o seu filme sobre homossexualidade e
pedofilia (Má Educação) trata-se de
uma autobiografia, rumor desmentido pelo mesmo. Outro seria Bryan Singer,
diretor de muitos filmes da franquia X-Men,
em cujo universo não é difícil de traçar um paralelo com o discurso
preconceituoso do mundo real.
No Brasil, Marco Nanini (O Auto da Compadecida), se definiu como
gay em uma entrevista à revista Bravo. Esta afirmação, no entanto, não impediu
o ator de interpretar papéis de pais de família heterossexuais ou cangaceiros
cascas-grossas.
Viu quanta gente talentosa sendo
feliz em assumir quem verdadeiramente é? E você aí? Ainda diz “Fulano é muito
competente apesar de ser gay.”? Pois declarações como essa e a clássica “Não
sou homofóbico. Tenho, inclusive, muitos amigos gays.” acabam reforçando um
sentimento em que sempre se percebe tanto a mulher quanto o homem gay como
criaturas aparte do que se convenciona “normal”. Um sentimento que, somado ao
machismo e à homofobia pura e simples, reprime o homossexual a tal ponto que
declarações que deveriam ser banais como o “Eu sou gay.” da Ellen Page, veem
carregadas de nervosismo e de embargo na voz. Muitas vezes essas declarações
nunca são feitas. Por medo de que uma trajetória artística ascendente vá de “uma
história de sucesso e conquistas” para “filme de terror”.
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Muito legal! :)
ResponderExcluirMenção honrosa para Josh Hutcherson, o Peeta Mellark, que disse que "Agora sou 100% hétero. Mas quem sabe? Eu posso conhecer um cara e ficar tipo 'uau', estou atraído por essa pessoa.'"
ResponderExcluirNossa, amo ainda mais o Peeta, ou melhor, o Josh Hutcherson! kkkkkkkkkk... Adorei o post saída de armário! kkkkk
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