Em Cabra Marcado Para Morrer, partilhamos da ótica de um cineasta
brasileiro sobre um problema do Brasil, mesmo que num microcosmo deste problema.
Agora, neste segundo filme do tema Documentário Político, vemos o diretor
estadunidense Michael Moore contestar as decisões (e as amizades) do hoje ex-presidente
George W. Bush.
Fahrenheit 9/11, 2004
Estados Unidos
dir.: Michael Moore
Há dez anos, Michael Moore
entregava ao mundo um filme poderoso, que mostrava as repercussões dos atentados
de 11 de setembro e as contraditórias atitudes tomadas pelo governo dos Estados
Unidos a respeito. Mais: o filme colocava em xeque as motivações do próprio governo
para as posteriores invasões do Afeganistão e Iraque, e ainda falava de
ligações entre as famílias Bush e Bin Laden.
Antes de se consagrar vencedor da
Palma de Ouro (o maior prêmio do Festival de Cannes), Fahrenheit 11 de Setembro sofreu alguns pequenos problemas para ser
distribuído, já que sua distribuidora inicial, a Icon Productions, desistiu do
trabalho alegando “conflitos de imagem”, e sempre negando a acusação de que
estaria motivada politicamente.
O título do filme faz referência
ao livro (e filme homônimo) Fahrenheit
451, uma distopia que se ambienta num mundo com um regime
totalitário que queima todo e qualquer livro, sob o pretexto de impedir que as
pessoas tornem-se infelizes e improdutivas.
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